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TRAVESSIAS FEMININAS: SENTIDOS DAVIDA & TRANSFORMAÇÕES

Autor: ORGANIZADORA: GRACIELA SANJUTÁ SOARES FREITAS - Autoras: ALEXSANDRA MASSOLINI ANDREZA TEODORO FLÁVIA DINIZ ROLDÃO FRANCISCA RASCHE GRACIELA CAMPOS JO
Páginas: 226 pgs.
Ano da Publicação: 2024
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 65,00

SINOPSE

Palavras da Organizadora

A

 
s mulheres poderem entrar desejantes e construtoras dos sentidos a serem dados para a sua existência é algo estranhamente ainda novo. No passado, elas nasciam com esses sentidos prontos, nomeados e reduzidos ao cumprimento do papel social de casar e ter filhos.

Havia nesse lugar uma promessa enganosa de felicidade para todas. Um verdadeiro engodo para tantas mulheres em relacionamentos conjugais “desluminescentes”, nos quais ficavam submetidas ao jugo de um outro e eram convocadas a uma posição passiva e infantilizada, marcada pela dependência e não pelas escolhas para a sua vida.

O “ter”, da ordem do dever, da obrigação, era a sua principal e repetitiva conjugação plural. Tinham de assumir as demandas familiares, tinham de se colocar no lugar de mãe, tinham de dar prazer ao marido, tinham de não sentir prazer sexual, tinham de suportar o (in)felizes para sempre até que a morte as separassem deles. Iam desaparecendo, escondidas de si mesmas diante do outro, escondidas dos seus quereres, despidas dos seus próprios “sentidos”, no duplo sentido, ficando barradas nas expressões e expansões de suas almas.

Estes esburacados foram marcando contornos e assim despontaram mulheres que puderam enxergá-los, que puderam se incomodar, que suportaram se aventurar por lugares inexplorados, que contestaram, convocaram outras a se mobilizarem, sacudiram estruturas, tomaram a palavra, a voz, a caneta, o papel e... escreveram! em tempos de não permitidos. Tiveram até mesmo aquelas que deram a vida por esses ideais.

Transformaram-se! Transformaram!

As transformações foram se dando, ao longo do tempo, e se sustentando. Estamos aqui por caminhos abertos por Simone de Beauvoir, Angela Davis, Judith Butler, Rosa Luxemburgo, Marilyn Yalon, Linda Nochlin, Djamila Ribeiro, Chimamanda Ngozi Adichie, Nise da Silveira, Adélia Prado, Carolina Maria de Jesus, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Cora Coralina, Conceição Evaristo, Hilda Hilst, Lygia Fagundes Telles, Jane Austen, Júlia Lopes de Almeida, Maria Firmina dos Reis, Marina Colasanti, Mar Becker, Nélida Piñon, Noemi Jaffe, Rachel de Queiroz, Helena Kolody, Adélia Maria Woellner...

Nós, escritoras do coletivo Ecos da Alma Feminina, seguimos tentando fortalecer esses caminhos, tecidos, com força, determinação, amor e muito trabalho, por essas mulheres e reconhecemos quanto ainda há por avançar. Persistem, atemporalmente, tantas violências contra nós, mulheres − na família, na escola, no trabalho.

Tecemos as palavras, em verso e prosa, para escancarar que o lugar da mulher é onde está o seu desejo, e que ela pode se tornar quem genuinamente é! Cada uma desenha singularmente os sentidos da sua vida.

Neste livro, “Travessias femininas: sentidos da vida e transformações, as escritoras:

 

interrogam, exclamam, usam vírgula, ponto e vírgula, ponto-final, de novo vírgulas e tantas reticências...................................................................;

apresentam antíteses, sínteses, bússolas, constelações, as suas estrelas;

com cada uma que a habita e com as várias que a habitam;

nos vários tempos verbais contam da menina, da garota, da moça, da mulher, da mulher 60+, das misturas entre elas e de um tanto de suas transformações no feminino.

 

Tecendo textos, em sinfonia e em laço, inventivamente e em posição ativa, estamos nós a convocar e reafirmar a escrita como estratégia expressiva para favorecer a nossa sustentação fértil, vivificante, autônoma, na direção do encontro com nós mesmas, com o outro, em reciprocidade, comprometidas com a nossa individuação.

Neste livro, declamam poeticamente o nosso Espiralar Feminino!

Lembramos que este é o terceiro livro do coletivo Ecos da Alma Feminina. Nossas palavras ficaram cravadas no mundo, em 2020, no livro “E se o felizes não foi para sempre?” e, em 2022, no “Ecos da alma feminina”, que deu nome ao nosso coletivo de mulheres.

Em ritmo de sororidade, semeamos esperança e convidamos você, leitora, e você, leitor, a se juntarem a nós e contribuírem com a semeadura aqui proposta!

Graciela Sanjutá Soares Faria

Escritora, psicóloga, psicoterapeuta e professora universitária.

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Apresentação

A

 

 coletânea de trabalhos artísticos Travessias Femininas: sentidos da vida e transformações é um exercício não só importante, mas necessário para se resgatar a voz de um feminino que não é único, mas múltiplo. Um feminino que assume uma infinidade de papéis, histórias, experiências e forças.

Em Alexsandra Masolini, a mulher já nasce com a sina de não-ser-homem. O nome, que “ganha forma no registro de nascimento”, é que o determina o seu ponto de partida no mundo. No entanto, “a consciência se faz” e, por isso, decide se reinventar, “renascer a cada manhã”.

Andreza Teodoro nos traz as sacudidas abruptas da vida. “No céu e no inferno, tudo ao mesmo tempo”, a mulher precisa “transcender”, encontrar a força em volta e dentro de si mesma.

Na “conjugação da lida da vida”, Flávia Diniz Roldão nos traz um feminino que “digere” porque aprendeu que este é o jeito de sobreviver, mas que, vez ou outra, por necessidade de “mover a vida”, faz “vazar o que mais não cabe n’alma”.

Com Graciela Sanjutá Soares Faria, “há um turbilhão dentro da gente” e o feminino é alçado ao universal. “Cheios de vida e de morte em si mesmos”, acabamos nos descobrindo ser “água, rio, mar, riacho doce e movimento afluentes”. E os “sentidos da vida” vão se fazendo nas transformações, liberdades e nos “sol-rios”.

Guísela Marzinkowski nos conta dos amores que poderiam e, talvez, deveriam ter sido vividos, de um feminino aprisionado pelas pressões sociais. “O tempo certo, quem saberia?” Na caminhada, todo tempo é tempo de vida.

Nos contos de Jéssica Caroline dos Santos, quando não ocupadas pelas pressões do mundo, a mulher consegue sonhar e até viver a liberdade, no envelhecimento e em todas as idades. No entanto, “o voo pode ser assustador quando não se sabe onde se quer chegar”.

“Nem sempre o escrito é o que sinto”. Jessica Magari Ferazza nos fala dos vazios da espera, ecos e separações. Também, dos espaços preenchidos pela culpa, raiva, por “palavras presas”, mas também pela coragem de falar “ para alcançar algum destino”. Do quartinho de despejo, “nem tão cheio, nem tão vazio”, que habita dentro de cada um de nós.

No conto “E se Brincássemos, Amor?”, de Patrícia Cres Napoleone Giovannetti, o feminino se faz presente pela maternidade e suas transformações. “Os olhos do pai e da mãe só se encontravam ali, naquele pontinho tão redondinho, tão branquinho, tão bonitinho. Tão precioso!”. Mas, como nos diz, o coração é “terra úmida e fértil”, está sempre pronto para florir e brincar outra vez.

O texto de Wanda Camargo, Um conto de feminilidade, nos revela que, o que é considerado do universo feminino, “a graciosidade, sedução, beleza, dedicação ao lar e à família” é, muitas vezes, experimentado como uma prisão. Enquanto isso, a busca pela liberdade seria como cuidar de um quintal. É preciso “plantar, sujando e quebrando unhas”, por pura “insistência de ter, por perto, as flores e o colorido” que a liberdade nos traz. 

Letícia Myrrha é pesquisadora, jornalista e autora dos livros Caminho de mesa, Ichi go ichi e: crônicas de uma brasileira no Japão e Figurações de uma narradora viajante: estudo de caso de Caderno Afegão e Vai, Brasil!, de Alexandra Lucas Coelho

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Prefácio

Breves notas sobre a imaginação mito-poética.

“A psique cria realidade continuamente.

A única palavra com que posso

designar esta atividade é fantasia.”

(JUNG, vol. 6, p. 208)

Escrever é um dos gestos humanos que pode inaugurar novos mundos, tanto quanto as narrativas míticas da tradição oral que antecedem a escrita na história das civilizações. A escrita mito-poética, em especial, escapa aos princípios Apolíneos que orientam a racionalidade ocidental moderna e abre vias de expressão de um reino ao qual o psiquiatra e psicólogo suíco-alemão C.G. Jung e o filósofo orientalista francês Henri Corbin chamavam de mundos imaginais. James Hillman, autor pós-junguiano contemporâneo, inspirado nos dois anteriores levará também às últimas consequências a necessidade de termos um olhar imaginal para as coisas da vida e do mundo.

Na base de todos os processos criativos é desse reino que vem a inspiração para crônicas e poesias, como vemos na escrita intuitiva das mulheres-cronistas e poetisas desse livro. No breve poema “Ciclos”, de Alexsandra Massolini, por exemplo, quando lemos: RECOLHO, INCUBO, FLORESÇO, a simplicidade da sequência das palavras da autora convida o leitor a voltar-se para dentro, recolher-se “gravidicamente”, para, enfim, renascer, florescer.

Na força da experiência de dor da protagonista Zoe, que foi ameaçada por Átropos - uma das três moiras que regulam os fios invisíveis do destino, podendo cortá-los na derradeira hora de cada ser humano, conforme narra a mitologia grega -, nos deparamos com as graves palavras da autora Andreza Teodoro. Elas soam convidativas para ressignificarmos as primeiras ideias que nos acometem em momentos trágicos da existência: “Só muito tempo depois é que iria me dar conta disso, de como o pior dia da vida pôde se tornar a melhor coisa que me aconteceu”. E nos lembram também a força da vida, forçando-nos a ultrapassar a polaridade binária que insiste em separar essas duas senhoras arquetípicas que reinam interligadas, vida E morte.

Aliás, vida e morte atravessam o livro, resgatando um princípio arquetípico das transformações da alma, palco de vida-morte-vida, renascimentos e transbordamentos. Perdas, encontros e despedidas, forçadas ou não, constituem caminhos inequívocos da condição de viventes. Em tudo que faz sofrer a alma pulsa e permite a nós, pobres mortais, alcançar novas perspectivas, abandonar ideias caducas e ideais exagerados, que mais afastam do que aproximam dos deuses e deusas que podem colorir e conduzir-nos pela vida.

No “Pranto da Travessia”, a autora Flávia Diniz Roldão fala muito sobre essa conexão simbólica da vida com a água das emoções, sonhos e gestações: “Viste o aguaceiro movimentar a vida de novo? Eu, não! Tu viste? Vi”. Feliz de quem tem olhos para enxergar no escuro, nos mistérios que atravessam incessantemente a vida. Nas coisas simples, inesperadas, onde quer que se ponha aberta para acolher o que nos chega, a alma respira mais fundo, sente mais, vibra livre dos limites da mente que pode barrar seus anseios de união com o espírito, com as ideias que alargam nossa desamparada condição humana, demasiada humana.

Para além da dor, também no encanto da história de amor Shakespeariana narrada por Guísela Marzinkowski, a alma se regozija no encontro dos primos Heidi e Dinho. Vivido primeiro sob os claros e intensos auspícios de Eros, porém interditado pela força repressora da tradição familiar, veremos que o amor não tem compromisso com os limites tolos do falso moralismo cultural. Mas sofremos com a trágica separação do casal, tanto quanto em qualquer história que afasta amantes apaixonados! Porém, no reencontro arquetipicamente ordenado pel@s deus@s, testemunhamos o casal ser reunido numa situação inusitada que lhes permite, enfim, viver a história de amor prenunciada e tragicamente interrompida após muitos anos. Um final feliz, ainda que tardio, mostrando que Eros sempre retorna para abençoar um amor quando é ilegitimamente separado! Trata-se de uma bela história que justifica o mítico "foram felizes para sempre" no melhor estilo Eros e Psique, deixando-nos com um gosto de quero mais, do começo ao fim!

Você encontrará neste livro também um chamado ético-político para refletir sobre sua relação com os sentidos patriarcais impostos socialmente ao corpo de uma mulher, ao seu corpo de mulher! Na crônica de Jéssica Caroline dos Santos, as amigas Elizabeth e Gertrude personificam diferentes possiblidades para viver o processo de envelhecimento. A autora nos lembra de modo poeticamente feminino que “toda fenda é uma possibilidade de espaço para novos habitantes ocuparem”. Ela fala de fendas na imaginação que abrem para a possiblidade de reimaginarmos os sentidos do corpo que envelhece num processo que carrega sua própria beleza, não a juvenil, mas da mulher que amadurece. E que precisa ter respeitado o direito de envelhecer em paz!

Na crônica “O Vale Sagrado das Senhoras da Noite” da mesma autora, vemos sonho e realidade como facetas recíprocas de uma só realidade, onírica e factual. O encontro com a velha sábia no sonho prenuncia outro, que só pode se dar depois de a mulher tomar em mãos a responsabilidade pela própria individuação. Afastar-se de demandas externas, separar-se do parceiro que não contribui para a felicidade de sua alma. Em tudo vemos a força feminina buscando uma iniciação, e ela acontece já que, conforme anuncia a autora, “Às vezes o universo conversa com a gente nesses pequenos detalhes. A cada dia uma palavra empática pode ser o impulso final para um sonho ser realizado.”

Basta seguir o caminho que aguarda ser trilhado, ele já está lá, sempre esteve, só falta ser tomado por cada uma que ousar ir ao encontro à própria alma. É o que faz a protagonista criada por Graciela Sanjutá. A autora nos mostra que separar-se da função materna e das cobranças sociais dirigidas às mães é historicamente um dos maiores desafios das mulheres. Não só porque a saudade aperta forte no peito, mas porque culturalmente poucas mulheres se autorizam ou são apoiadas para se afastar da cria e retomar o caminho particular de sua alma, mesmo que por um momento ou período, a não ser que seja para trabalhar! Mas na travessia arquetípica da protagonista, entrando na água, o movimento do vento leva sua alma a “lugares inexplorados”, já que ela “Estava tomada de vida!”

Das crônicas de uma Jéssica para a poesia de outra, vemos Jessica Magari Ferazza reunir em poucas linhas a força do tempo e do desejo: “Há pintas que contrastam em meu corpo, marcas de palavras que o tempo não apagou, como se estivesse deitada sobre um jornal, na coluna das notícias urgentes.”. As notícias de amor aparecem também nas poesias e contos de outras autoras, como Patrícia Giovannetti, que convida ludicamente “E se Brincássemos, Amor?”. Suas palavram combinam com as de Francisca Rasche, que louvam Eros, saudando: “O amor chegou e veio acompanhado. A paixão se fez presente. ela toca hora contente, hora pura distração, é malandra do seu jeito brinca até a exaustão.”

Wanda Camargo encerra o livro comUm Conto de Feminilidade” trazendo muito de amor, de dor e do processo de envelhe-ser “a pele da gente vai murchando e marcando, o cabelo que já não era uma maravilha perde muito com os fios brancos, e não é exatamente pela cor, mas pela perda de vida mesmo.”. Ela não recua ao apresentar várias facetas de dor das mulheres e de Tânatos.

Por fim, há tanta riqueza nas demais crônicas e poesias desse livro, que só podemos nos sentir, ao final da leitura, inspiradas pela profundidade, entrega e abertura sensível das autoras que conseguem colocar em palavras, imagens e símbolos a beleza, a dor, o amor, enfim, os principais arquétipos que podem mover a alma. Lembremos, o mundo poético-imaginal não está dado, ele se realiza no encontro da mente com o coração, nas pequenas coisas e surpresas que produzem encantamento e nos atraem para outra dimensão de nós mesm@s e ao nosso redor. É precisamente isso que encontramos na leitura deste livro, do início ao fim!

Santina Rodrigues

Psicóloga, feminista, amante das artes e fascinada pelos mistérios da vida-morte-vida.

(@santinarodrigues_psi_analitica)

(Inverno 2024)

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Quem é Quem Nestas Travessias?

ALEXSANDRA MASSOLINI

Psicóloga de abordagem analítica, professora, mãe, sogra, filha, amiga. Curitibana de nascença, é amante da natureza e de gatos, sendo tutora de quatro gatinhos. Encontra nas palavras escritas uma forma de expressão dos sentimentos e pensamentos que estão por aí, um recurso para a integração da diversidade que nos habita.

ANDREZA TEODORO

Andreza com Z... Teodoro. Ela é uma mulher intuitiva, otimista e excêntrica. Psicóloga, estudante e mandala-terapeuta, escreve por paixão e dedicação. Além de ser uma voluntária engajada e uma cosmopolita movida pelo amor, também se destaca como vlogger e mochileira. Nascida no primeiro ano da geração millennials, sua vida é rica em experiências, interesses, vivacidade e peculiaridades...

FLÁVIA DINIZ ROLDÃO

Amante da cultura e das artes, ela acredita profundamente no desenvolvimento humano. Atua como psicóloga e psicoterapeuta de famílias e casais em seu consultório particular. Com doutorado em Educação e mestrado em Psicologia pela UFPR, atualmente realiza pós-doutorado na mesma instituição. Além de psicóloga e psicoterapeuta, é professora no Centro Universitário UniBrasil. Ela acredita na possibilidade de relacionamentos sensíveis e vê a vida como uma complexa e bela obra de arte em constante construção. Nos últimos anos, tem se dedicado ao estudo da imaginação.

FRANCISCA RASCHE

Mulher multifacetada que desempenha diversos papéis em sua vida pessoal e profissional: esposa, mãe, irmã, amiga e filha de Dona Enair Celina, além de neta de Dona Anita e Dona Irma. Com uma formação acadêmica sólida, é graduada em Psicologia e possui um mestrado em Ciência da Informação, qualificações que refletem seu profundo compromisso com o conhecimento e a compreensão humana.

Como bibliotecária, dedica-se à promoção da leitura e ao acesso à informação, sempre buscando enriquecer a vida das pessoas ao seu redor. A escrita ocupa um lugar especial em seu coração, pois acredita que as palavras têm o poder de tornar a vida ainda mais rica e significativa. É coautora dos livros "E se o felizes não foi para sempre?" e "Ecos da Alma Feminina" e autora de “O cultivo de todo o dia”.

GRACIELA CAMPOS JOKOWISKI

Designer, professora, poeta, esposa, mãe. Ela é uma profissional ativa nas Artes Visuais, com participação em diversas exposições da área e com ilustrações em diversos livros para o público infantojuvenil. Graduada em Design pela UFPR, possui especialização em Comunicação Online, Publicidade Interativa e Marketing Digital pela UTP-PR, e é Mestra em Tecnologia e Sociedade pela UTFPR. Leciona nos cursos de Design da UTFPR e em Publicidade e Propaganda no UniBrasil. Além de ser criadora do blog “Design e Poesia”, também atua como Design Consultant.

GRACIELA SANJUTÁ SOARES FARIA

Mulher, escritora, psicóloga, psicoterapeuta, professora universitária no UniBrasil Centro Universitário. Em íntimas viagens existenciais amorosas com Pedro Soares, Edna Caldeira, Isaac Faria e Rayssa Sanjutá. Em fecundo dueto afeto-poético com Anderson Hanz. Psicóloga, mestre e doutora pela Universidade Federal de São Carlos, pós-graduada em Psicologia Analítica. Uma apostadora na Educação, nos Cuidados Psicológicos e no Fortalecimento das Mulheres como saídas inventivas para mundos interiores e externos mais vivificantes e de reciprocidade.

Escritora de "Estações da Alma", "E agora? A mamãe e papai de Pipe Leon não vivem mais juntos". Organizadora e escritora de "E se o felizes não foi para sempre?" e "Ecos da Alma Feminina", entre outros.

Dedico este livro a tantas bravas e admiráveis mulheres abridoras de passagens para outras mulheres e que barraram as tantas violências! Siga: @psigracielasanjuta

GUÍSELA MARZINKOWSKI

Artista, profissional de Letras, Pedagoga, Instrutora de Direção, Psicopedagoga e Redatora. Foi uma das autoras do livro "Ecos da Alma Feminina" em 2022. Filha do saudoso e amado Walter Siegfried, uma eterna menina, de imaginação fértil, de coração grande e esperançoso, com muitas dores, felicidades e amores. É mãe, filha, irmã, tia, amiga, namorada, professora e aprendiz. Com seu jeito peculiar de ser com suas loucuras intituladas de "Guislices", é um pedacinho daqueles que a fizeram e um "tantão" daquela que se faz.

Dedica esta edição à sua amada mãe, Marilena, um exemplo de mulher forte e bela, quem sempre a apoiou em todas as fases da vida, incentivando-a a nunca esquecer da criança que habita seu coração - um livro aberto, com páginas viradas, jamais esquecidas, amassadas, algumas obscuras, outras coloridas, lacrimejadas, intensas, rabiscadas, floridas ou ressecadas e tantas outras a serem vividas.

JÉSSICA CAROLINE DOS SANTOS

Uma escritora apaixonada, esposa, filha carinhosa, psicóloga experiente e professora universitária. Com um doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP), e um mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), sua formação acadêmica é marcada pela excelência e profundidade. Atualmente atua como Professora Universitária na PUC/PR e Psicóloga Clínica de orientação Analítica. @marzinkowski

JESSICA MAGARI FERAZZA

Ela é psicóloga e psicanalista clínica, dedicando-se a ouvir histórias e sofrimentos. Seu trabalho consiste em mediar caminhos e possibilidades, traduzindo uma vida com mais sentido e saúde. Para ela, a cura está em encontrar a vida mais interessante, sem pressa e sem ressentimentos. Atualmente, é fundadora da Clínica Cont;nue, um espaço dedicado ao mergulho profundo com mais cor. Seu desejo é alcançar muitas pessoas, oferecendo um tratamento de qualidade que realmente faça a diferença.

Além de seu trabalho clínico, ela é escritora, aventurando-se na arte de juntar palavras que a tocam e, quem sabe, possam tocar os outros também. Como mulher, busca ocupar as funções que escolheu, e é cercada por superações. Carrega em si as marcas de uma vida intensa e é a prova viva da eficácia de seu trabalho. Por muitos anos, o poço foi sua morada, mas, com o tempo, ela transformou esse espaço em um jardim, onde não precisa mais cair. A psicoterapia a ajudou a cair em si mesma, compreendendo quem é e como pode se cuidar todos os dias.

Como filha, esposa e amiga, mas principalmente, como uma mulher que cuida de si e escolhe bem os lugares para estar, acredita na troca e amor com reciprocidade.

MAYARA CRISTINA CARDIA

Acadêmica do curso de Psicologia, prestes a concluir a graduação. Ama glitter e brilhos, girassóis, pandas, arco-íris, cachorros e gatos, e está prestes a se casar. Seu percurso inclui um encontro com a Psicologia Hospitalar e um interesse crescente pela clínica, bem como um encontro com Freud e outros teóricos.

Fazer parte do coletivo foi um convite incrível e desafiador para ela, pois sentiu-se emocionada, grata e feliz, tendo como seu primeiro agradecimento à organizadora Graciela Sanjutá, quem acreditou em seu trabalho e em sua forma de escrever.

Durante o processo de escrita, ela passou por várias fases, semelhantes a uma montanha-russa, enfrentando muitos altos e baixos. Escrever quando não se vê uma luz no fim do túnel não é fácil, mas a escrita tem o poder de elevar e resgatar de momentos difíceis.

Nesse percurso, ela contou com o auxílio e a companhia de alguém muito especial, com quem dividirá a vida: Nicolas Carollo, seu noivo e quase marido. Ela agradece a ele por sempre estar ao seu lado e por incentivar seu trabalho.

Ela também agradece aos seus pais, por estarem com ela em cada etapa dessa jornada, oferecendo apoio, incentivo, por sempre estarem ao seu lado e fazerem o impossível para que tudo aconteça, e expressa seu amor e gratidão por eles.

Um agradecimento especial é dirigido à mulher que lhe deu a vida, que a ensinou, cuidou e que sempre está ao seu lado em todos os momentos. Em um livro sobre o feminino, não poderia deixar de agradecer a Isabel Cristina da Silva Cardia, a mulher mais importante de sua vida, que a ensina a cada dia. Juntas, elas superaram muitos desafios e continuarão a se apoiar mutuamente, por isso a ama e agradece por tudo o que ela representa.

Ela também agradece aos amigos e padrinhos por acreditarem nela e por apoiarem cada passo dado: Daniel Mendes e Thiago Ribeiro.

Finalmente, expressa sua gratidão a todas as mulheres presentes no livro e às que lutaram para que fosse possível escrever sobre o feminino e suas transformações. Agradece a todas as mulheres que fazem parte de sua vida, incluindo Isabel Cardia, Luzia da Silva, Adriana Araujo, Lindis da Silva, Cleusa Medeiros, Georgia Carollo, Ana Beatriz, entre outras mulheres incríveis, e espera que todas se sintam representadas por aquelas que estão no livro.

NOEMI CORDEIRO

Mãe de Valentim e esposa de Willian, filha de Sebastião e Maria José. Psicóloga clínica Junguiana e pós-graduanda em psicologia jurídica, carrega consigo a paixão pela escrita desde a adolescência, um sonho que floresceu em meio ao seu amor pelos livros. Hoje, Noemi se aventura a lançar suas palavras ao mundo, inspirada pela arte e pela vida, buscando expressar os sentimentos que brotam da existência em sua jornada de autoconhecimento.

PATRÍCIA CRES NAPOLEONE GIOVANNETTI

Psicóloga clínica com uma trajetória diversificada dentro da Psicologia, embora nunca tenha se afastado do consultório. Foi uma das autoras do livro Ecos da alma Feminina em 2022 e co-autora do II e-book de Terapia Familiar da Unitau. Em sua busca contínua por expansão profissional, além de sua experiência em psicoterapia junguiana, ela tem se aprofundado na psicoterapia familiar sistêmica. Esta abordagem não só ampliou suas habilidades profissionais, mas também lhe proporcionou novas perspectivas e enriquecimento em sua vida pessoal. A psicoterapia familiar sistêmica abriu diversas possibilidades para ela, permitindo uma compreensão mais abrangente e integrada das dinâmicas familiares e dos desafios individuais.

SOFIA MOSCARDI BENVENUTTI

Mulher, filha, irmã, estudante de Medicina e artista. Acredito que poesia é o que é traçado com alma e foi uma imensa honra poetizar nesse tão belo livro através do desenho da capa - que simboliza a arte que é ser mulher: delicadeza harmonizada com força.

WANDA CAMARGO

Professora aposentada da Universidade Federal do Paraná, onde exerceu diversos cargos, e atualmente professora coordenadora de projetos culturais do UniBrasil Centro Universitário.