SINOPSE
APRESENTAÇÃO
Falar do prof. Gunther é tarefa que achei inicialmente fácil, pois, é merecedor de todos os elogios possíveis e imagináveis: leal, generoso, fiel, carinhoso, equilibrado, digno, comprometido, honrado, coerente...
Porém, quando passei a organizar meus justos e sinceros reconhecimentos, me vi com medo de esquecer algum dos tantos e tão relevantes méritos, todos convalidados no seu cotidiano e testemunhados por todos à sua volta.
Não que ele, com a humildade e simplicidade dos grandes seres-humanos, com nobre caráter e enorme coração, se importe com isto, muito pelo contrário, é sempre tímido e singelo ao falar de si próprio. Seu exemplo diário fala por si só!
Bem, após pensar e repensar na enorme e significante listagem de seus feitos em relação à sociedade, ao ser-humano, a seus alunos, amigos e até a desconhecidos, sempre disponível, educado e atencioso, noto o perigo de ser maçante ao leitor e constrangedor ao homenageado. Afinal, seria uma enorme e desnecessária listagem, pois sua fama lhe precede e todos que tiveram a sorte e a honra de conhecê-lo são uníssonos em elogiá-lo. Se “toda unanimidade é burra”, segundo Nelson Rodrigues, o prof. Gunther é a exceção que confirma a regra, pois é unanimidade no coração de todos! Confesso que é o tipo de pessoa que nos faz acreditar no ser-humano e que a sociedade tem conserto, tem futuro! Podem falar que, enquanto seu editor, admirador e amigo, sou suspeito ao elogiar, mas, serão todos suspeitos? Não, ele é realmente merecedor de todos os elogios e reconhecimentos possíveis e ainda será pouco... Se pudesse defini-lo em poucas palavras, seria: UMA PESSOA PLENAMENTE DO BEM! Não é sem motivo que seus principais textos e falas, sejam jurídicos, sejam literárias, são sobre conciliação, amor, e fraternidade. Estas poderiam ser suas Palavras-Chave: amor e fraternidade.
Sempre minimizando os defeitos alheios e maximizando suas virtudes. Sempre promovendo o entendimento, o perdão e a paz, fomentando o carinho e a alegria do existir, só promove o melhor das pessoas! Coerente, transborda em seu ser cotidiano a sua bondade interior e sua proposta de vida! Sempre pronto a atender e a ajudar quem quer que seja. Sempre com o rosto iluminado/iluminando com um sorriso e a aura brilhando de bondade, ensinando com suas palavras, alegria e exemplos, todos que o cercam. Posições firmes, sem, contudo, defendê-las como verdades absolutas, pétreas! Respeitoso e sempre defensor do contraditório! Ninguém sai incólume à convivência com ele! Todos melhoram...
Pois é, realmente “os sentimentos são como pássaros presos em gaiolas de palavras!”. Tanto a agradecer... a ressaltar... porém, falar do Jurista de Escol é redundância. Falar do Magistrado vocacionado e comprometido com a dignidade do ser-humano, também. Falar do professor disponível e responsável, também! Falar do amigo sábio, leal e fiel que se manifesta a cada pequeno ato, também! Logo, resta-me, enquanto seu amigo, admirador e editor, agradecer por seu acolhimento e carinho de sempre! E, embargado desta emoção de relembrar e reviver nossa amizade, utilizo da música do Roberto Carlos para tentar traduzir o que sinto e penso:
“... Às vezes em certos momentos difíceis da vida
Em que precisamos de alguém pra ajudar na saída
A sua palavra de força, de fé e de carinho
Me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho
Você meu amigo de fé, meu irmão camarada
Sorriso e abraço festivo da minha chegada
Você que me diz as verdades com frases abertas
Amigo você é o mais certo das horas incertas
Não preciso nem dizer
Tudo isso que eu lhe digo
Mas é muito bom saber
Que você é meu amigo!”
Como já ensinou Brecht: Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis!
Professor, mentor, exemplo... amigo querido: você é imprescindível em nossas vidas! E sinto-me confortável para afirmar que falo por todos que lhe conheceram, conhecem, conhecerão!
Obrigado por tudo!
Anthony Leahy
Editor do Instituto Memória – Centro de Estudos da Contemporaneidade. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e Cidadão Honorário de Curitiba.
SUMÁRIO
Verso
05.11.2015
A busca
A fome e o nome
A menininha, o poeta e o poema
A paz de cada dia
A velhice das palavras
A viagem
Amor de verdade
Apenas um verso
Aquilo que poderia ter sido
Cães amarrados aos trilhos de trens
Cheiros e sabores
Confessar, calar, amigos
Confessar aquilo que vai e aquilo que fica
Confessar o amor
Confessionário
Confesso-me a você
Confissão de amor
Confissão e consciência
Confissão e purificação
Confissão em capítulos
Confissão no céu
Confissão tardia
Confiteor
Delicadeza
Era digital
Eu prefiro o silêncio
Fazer e não fazer
Floripa
Mariana
Momento
Morte de 242 jovens – em memória da tragédia de Santa Maria
Mudança
Não quero morrer hoje
Nas águas do mar
O abraço
O amor adulto
O cachorro e a bolsa
O cão preso
O direito da fome
O inesperado
O instante do olhar
O lamento das pedras
O medo de mudar
O medo de mudar (outra versão)
O ninho do joão-de-barro
O passo adiante
O passo da vida
O primeiro andar da criança
O Rio Doce depois da tragédia de Mariana
O significado da confissão
O sol e nós
O som do rio
O sonho e a confissão
O valor das palavras
Os abraços
Os gumes das palavras
Os olhos e a imagem
Os sentidos do não
Os sinos
Palavra e olhar
Palavras e letras
Palavras e letras
Para compor um poema
Pensar-se e dizer-se
Pergunta sem resposta
Pinhão
Reconstruir-se (ser criança)
Ritmo da vida
Sempre ao meu lado
Seu olhar bonito
Ter e ser
Uma gota de sangue caiu do céu
Vai vento ventar
Prosa
A polissemia do vocábulo 'fraternidade' e o diálogo das fontes
As viagens da memória
Os protestos por direitos e os direitos por protestos
Viagens com meu pai
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