SINOPSE
O DESAFIO DE CONFESSAR por Anthony Leahy Segundo a religião, confessar é buscar a salvação da alma através do arrependimento sincero e da absolvição dos pecados através do ato de assumir o erro ao contar ao confessor. Confessar é limpar a consciência e esvaziar a alma. Mas, antes de pedir perdão a Deus ou ao próximo, temos que nos arrepender sinceramente. E para nos arrependermos, primeiro temos que ter a consciência do erro. Temos que nos perdoar e assim podermos, com sinceridade, reatarmos com os outros. Confessar, em decorrência de conhecer, reconhecer e arrepender-se do erro, mudando a atitude, é o primeiro grande passo para a evolução espiritual. E este ato de enxergar criticamente a quem somos, a partir do que fazemos, não é fácil, muito pelo contrário, pois implica em nos decepcionarmos com nossa história de vida! Podemos até reconhecer intimamente uma má conduta, mas tentamos, a todo custo, fugir da verdade e encontrar culpados e justificativas. É tão fácil encontrar culpados para a vida que criamos... Mas, não podemos nos esconder de nós mesmos... temos que conviver com nossas ações, opções e atitudes diuturnamente. Somos a consequência das nossas escolhas, boas ou más. E somente ao confessarmo-nos, para nós mesmos, reatarmos com a nossa verdadeira essência, podemos, então, nos perdoar, aprender e voltar a olhar o mundo de frente, saindo da defensiva, baixando os escudos existenciais. Assim, teremos transformado o erro em acerto... colocando o passado a serviço do futuro que queremos. E a poesia é uma forma de confessar-me! Na poesia analiso-me, critico-me, lamento-me, destruo-me e me refaço! Renasço! É uma forma de transbordar as minhas angústias, desilusões – livrar-me delas – e reencontrar-me com a capacidade de sonhar novos sonhos, livrando-me das âncoras do passado. Na poesia reinvento-me! E quando não é possível, reinvento o mundo. E nada melhor do que estar acompanhado de amigos queridos, nestas horas tão íntimas e frágeis, além de tão importantes e sérias. Sinto-me honrado e orgulhoso em poder compartilhar estas páginas com pessoas tão especiais para mim. Obrigado aos leitores pela paciência em ler. Espero que vocês se enxerguem nas nossas confissões, reflexões e redimam-se nas nossas poesias. Libertem-se, de vocês mesmos, a partir delas... Os sentimentos são realmente como pássaros presos em gaiolas de palavras! Mas, peço especial licença à Vivi (Viviane Coêlho de Séllos Knoerr), para fazer minhas as suas palavras: Ainda não sei... Se foi você que me achou... Ou se fui eu que te encontrei... Anthony Leahy - Organizador SUMÁRIO 07 Anthony Leahy 35 Adélia Woellner 45 Luiz Eduardo Gunther 67 Jocelino Freitas 79 Lilia Coelho 103 Neyd Montingelli 111 Thayná Cristina Zandonai 125 Viviane Coêlho de Séllos Knoerr 129 Weliton Carvalho
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