SINOPSE
Guaratubanas - obra mais recente do escritor e tradutor Félix Coronel - é uma prazerosa surpresa. A poesia do mestre é precisa e genuína. Mas tem o calor e o coração que só uma alma latina e ladina poderia ter. Sua latinidade se mescla à ginga brasileira, e desta mistura sai a autenticidade da sua poesia. O mestre é capaz de deixar de boca aberta pelo modo como retrata artisticamente, seja pela poesia ou pela imagem, o espocar de uma onda, o desabrochar de uma flor, o vôo de um pássaro. O modo como vê o mundo reflete sua caminhada. É um mestre, mas o seu olhar é fresco e puro como o de um menino. E esta é uma qualidade rara. Só me resta apla udir.
Regina Bostulim - Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra
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A inquietude é um traço de uma parte da comunidade humana: os gênios. Não os gênios no sentido esnobe da palavra, mas daqueles que incomodam, pressionam as mentes e fazem a humanidade andar, se questionar e se inspirar na sua fantástica caminhada. Félix Coronel é um desses gênios inquietos, um membro dessa tribo, que nos instiga e confunde, mas que nos faz pensar e refletir.
Daniel Lúcio Oliveira de Souza
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“Guaratubanas” é a brisa poética que nos refresca pela janela de nossos corações; um livro para ser lido, relido, pois está nele a alma de nossos povos, a essência de nossos ancestrais e que se demonstra em nosso dia-a-dia e não nos damos conta.
José Fernando Nandé
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Nasce um poemário bilíngue guaratubano, composto de peixe, beija-flor, café, ginseng e rede. Sim, rede de se olhar, pescar, enredar as imagens e o movimento/pensamento. Poesia despojada, de pés descalços, tocando o tépido das águas e areias do Atlântico Sul. Signos densos de céu, terra e mar, tangidos do empírico, na grande rede indominada das imagens.
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