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SINOPSE
Este ensaio teve sua origem em uma proposta de meu amigo, também editor, Anthony Leahy. É o resultado de dois anos e pouco de pequenas observações em redes sociais. Nelas objetivava sair da indiferença proporcionada por uma zona de conforto, para externar algumas de minhas crenças em face das questões do Brasil e do Mundo, por entender ser minha obrigação, como professor e cidadão. Mas aqui, neste livro, há uma certa vaidade, admito, em ver minhas linhas eternizadas, nas folhas do papel, a começar pelo próprio título, sugestão de minha esposa, Célia Ferreira Carta Winter, psicanalista e filósofa, já que traduz uma inquietação de algo que me incomoda e que ouso pensar em acomodar. De qualquer sorte, tanto lá, nas redes sociais, como aqui, expressam e traduzem o que penso. Sob este aspecto, é profundamente pessoal, englobando, principalmente, matérias da política nacional, como também variados temas e abordagens. Discuti muito com o editor, com minha esposa e com, aqui, um privilégio meu, minha mãe, filóloga, crítica literária e revisora do texto, Neumar Carta Winter, sobre a melhor forma de estruturar a obra: se em assuntos ou em datas. A escolha recaiu em manter as datas, em ordem cronológica inversa, isto é, respeitando-se as datas em que as mesmas foram publicadas. A razão dessa escolha é dar ao leitor a exata sensação cronológica dos acontecimentos. Mesmo as reflexões, aparentemente teóricas, possuem, no contexto, sentido. Refletem questões e convicções minhas, algumas largamente contestadas, outras aplaudidas, mas que traduzem, para bem ou mal, minha constituição do sujeito.
Luís Alexandre Carta Winter
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