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O PAPEL DA EMPRESA NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO E DO EGRESSO DO SISTEMA PRISIONAL

Autor: Ricardo Marcassa Ribeiro da Silva
Páginas: 146 pgs.
Ano da Publicação: 2016
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 70,00

SINOPSE

Um olhar sobre a situação do egresso prisional e sua inserção na sociedade é um assunto de extrema importância, principalmente quando discutimos questões tais como inclusão, combate a preconceitos e mais  profundamente ao que chamamos Justiça. O trabalho que aqui apresentamos é de indiscutível relevância porque, além de discutir de maneira contundente a respeito da ressocialização do egresso do sistema prisional, nos lembra a responsabilidade civil, discorrendo sobre o papel da empresa nesse processo de ressocialização e portanto reinserção na sociedade. Subliminarmente, estamos também discutindo a própria crença na Justiça como um todo. Em paralelo, podemos dizer que nosso autor procura abordar o tema sem deixar de lado a análise das questões que envolvem o próprio sistema prisional do país, em si desumano, degradante e violador dos Direitos Humanos, pelas condições a que são confinados os detentos, na maior parte das vezes em prisões superlotadas, insalubres e  alijados da sociedade a qual terá, cedo ou tarde, que reintegrar e acolher o indivíduo. As questões aqui colocadas demonstram mais do que relevância de se debruçar em tema tão polêmico e igualmente controverso, a necessidade urgente dessa sociedade em enfrentar essas questões de frente, e de ao menos tentar promover Justiça na acepção da palavra, cobrando do Estado que ele também cumpra suas obrigações no tocante a guardar seus indivíduos em unidades prisionais. Além disso, é obrigação do Estado devolver o indivíduo retirado da sociedade em condições melhores do que aquelas as  quais o levaram à prisão. Não poderemos ter a expectativa de ressocialização desses indivíduos se não houver vontade política e atitude genuína que transforme e humanize as condições em que se encontra o sistema prisional do país. Ignorar essa situação é adiar um conflito cada vez maior e que certamente terá um alto custo tanto para o Estado quanto para a sociedade, preço que nenhum de nós almeja pagar.

Drª. Viviane Coêlho de Séllos Knoerr
Coordenadora do Programa de Mestrado em
Direito Empresarial e Cidadania do UNICURITIBA